Sobrinho neto do compositor Heitor Villa-Lobos, Dado, bem como seus outros dois irmãos, desde pequeno conviveu com a música. O fato de seu pai ser pianista clássico nas horas vagas e o seu avô materno ser um amante da música brasileira, deu a Dado uma grande bagagem musical, ainda que quando criança, não tenha se dedicado a nenhum instrumento em especial. Sob a influência de sua irmã, conheceu Beatles e Chucky Berry. Quando voltou à Brasília, foi apresentado ao punk pela Turma da Colina e foi exatamente quando decidiu ter uma banda.
Logo após ver o seu primeiro show do Aborto Elétrico, Dado se juntou a alguns amigos - dentre eles Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto e Loro Jones, que nem imaginavam os áureos tempos com a Legião e o Capital Inicial ainda -, e criou a primeira banda com teclado da turma de Brasília. A banda instrumental que nasceu como uma brincadeira entre os amigos, recebeu um nome inusitado: Dado e o Reino Animal. A ideia veio do Herbert Viana e foi requisito básico para o Dado receber de presente dele uma correia para a sua Dadocaster (uma guitarra da marca Fender, modelo Stratocaster). Depois de um único show, com direito a Dadocaster desligada e uma bagunça no palco, abrindo a noite para o show do Aborto Elétrico e Plebe Rude, a banda acabou.
Em 1983, com 18 anos e ainda sem saber tocar muito bem, Dado entra definitivamente naquela que viria a ser uma das maiores bandas de rock do país, a Legião Urbana. Ao lado de Renato Russo e Marcelo Bonfá, ele participou da história do rock nacional lançando 8 discos em estúdio.
O fim oficial da banda que revolucionou o cenário brasileiro se deu em outubro de 1996 com a morte do líder, Renato Russo, que morreu dias após o lançamento de A Tempestade.
Ainda na Legião, Dado já dava os seus primeiros passos dentro do mundo da produção musical, ao se tornar responsável em produzir os discos A Tempestade, Uma Outra Estação e Como É que Se Diz Eu Te Amo. Além disso, ele também se dedicava a projetos fora da banda. Em 1992, ao lado de André Mueller (baixista da Plebe Rude), ele lançava a Rock it!, que mais tarde viria a se tornar um selo independente, responsável por produzir e divulgar nomes como Toni Platão e Dinho Ouro-Preto em sua carreira solo.
Ainda na Legião, Dado já dava os seus primeiros passos dentro do mundo da produção musical, ao se tornar responsável em produzir os discos A Tempestade, Uma Outra Estação e Como É que Se Diz Eu Te Amo. Além disso, ele também se dedicava a projetos fora da banda. Em 1992, ao lado de André Mueller (baixista da Plebe Rude), ele lançava a Rock it!, que mais tarde viria a se tornar um selo independente, responsável por produzir e divulgar nomes como Toni Platão e Dinho Ouro-Preto em sua carreira solo.
Em 1993, Dado fez parte do projeto "Básico Instinto", idealizado por Fausto Fawcett, que compreendia uma banda, um livro, um disco e shows pelo Brasil. Completavam a banda nomes como João Barone (mais tarde substituido por Charles Gavin), Dé Palmeira, Ary Dias, Carlos Laufer, Katia Bronstein, Marinara Costa e Regininha Poltergeist.
Com o fim da Legião, Dado se envolveu com produção de trilhas sonoras de filmes. A primeira delas foi a de Bufo & Spallanzani, lançada em 2001, com o qual recebeu o prêmio de melhor trilha sonora no Festival do Cinema Brasileiro, em Miami. Depois foi ainda responsável pela produção de trilha sonora para os longas O Homem do Ano e Podecrer!, documentários como Braxília e Pro Dia Nascer Feliz, além do seriado Mandrake, apresentado pela HBO.
Em 2005, finalmente, Dado resolve se reunir com alguns amigos e lançar todo o seu material composto ao longo dos quase 10 anos sem Legião. O seu primeiro disco solo foi lançado de forma curiosa: o CD e DVD ao vivo, gravados em parceria com a MTV dentro do projeto MTV Apresenta, foram lançados primeiro. Logo em seguida a versão em estúdio do álbum foi disponibilizada.
A partir de 2010, Dado voltou a se apresentar esporadicamente ao lado do amigo e companheiro de banda, Marcelo Bonfá. Essas apresentações, normalmente, foram feitas ao lado de outros artistas, como um tributo à banda.
Chegado 2012, Dado trabalha em um novo álbum em estúdio, intitulado O Passo do Colapso e como subtítulo E Músicas Aleatórias. E assim continua a escrever, todos os dias a sua história.
