Home
 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Novidades da banda sem nome?

Desde O Globo noticiou a união de Dado Villa-Lobos, Dé Palmeira, Toni Platão e Charles Gavin em torno de um mesmo trabalho (ver aqui), nunca mais tivemos outras notícias.
Entretanto, quem acompanha o Dé nas redes sociais como Facebook e Instagram, já está eufórico com a veracidade da notícia. Já tem algum tempo que o ex-baixista do Barão Vermelho posta algumas fotos endereçadas em "Rock It!".
 


Chico, Dado, Charles y Toni - 12 de junho
Guitarra em plena tarde - 18 de junho
Pedais - 25 de junho
Gravando Guitarras - 25 de junho
Craviola Giannini.- 28 de junho
Dado na viola - 28 de junho

Fender Deluxe - 29 de junho

Estamos todos aguardando ansiosos, né? :)

Aniversário do Dado

Hoje é Aniversário do nosso querido Dado!

Parabéns, Dado!
Que os 47 venham com muita saúde e muitos novos trabalhos pra você e para nós!
Essa é a nossa singela homenagem a um dos caras que conseguiu dar cara e coração ao rock brasileiro!
Obrigada, por tudo!


segunda-feira, 4 de junho de 2012

MTV quer promover turnê do especial “Tributo à Legião Urbana”

por Gustavo Morais via Cifra Club News



Na última semana, a emissora MTV organizou um evento em tributo à Legião Urbana. O especial colocou no mesmo palco, tocando músicas da banda, o ator Wagner Moura, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá. Apesar de uma boa parte dos fãs do grupo não ter gostado da homenagem, os organizadores parecem satisfeitos com o resultado.
De acordo com informações da coluna Outro Canal, do jornal Folha de S.Paulo, a MTV tem planos de levar o “Tributo à Legião Urbana” para outros estados. A publicação afirma que há convites e patrocinadores interessados em promover uma turnê, mas tudo depende da disponibilidade e da vontade de Wagner Moura e dos ex-legionários.
Em reportagem do jornal Correio Braziliense, Carmem Manfredini, irmã de Renato Russo, criticou o espetáculo. “Há atores que cantam muito bem, e cantores que atuam muito bem. O que faltou foi discernimento para saber o que é bom e o que é ruim. Se o Wagner (Moura) não tem um bom ouvido musical, os dois artistas da banda deveriam tê-lo orientado. Faltou afinação, ensaio, a assessoria de um professor. Tem que ter cuidado com essa obra. Não é assim que se faz, não é qualquer pessoa que canta essas músicas. Renato tinha uma extensão vocal incrível. Eu gostaria que a homenagem tivesse sido mais bem feita”, disse ela.
Ainda na matéria, a irmã de Renato revelou que o tributo deveria contar com vários convidados, entre eles o ex-baixista Renato Rocha, o popular Negrete, e os músicos de apoio da banda.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Wagner Moura desafina ao cantar Legião Urbana, mas carisma garante aplausos


Texto de Augusto Gomes via iG 


Ator assumiu lugar de Renato Russo em show tributo ao lado de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá



Como cantor, Wagner Moura é um ótimo ator. E mostrou isso no show tributo à Legião Urbana que aconteceu nesta terça-feira no Espaço das Américas, em São Paulo, e foi transmitido ao vivo pela MTV Brasil.

Durante quase duas horas de show, Moura desafinou e cantou fora de tom a maior parte do tempo - e mesmo assim saiu aplaudido. Como? Com carisma e uma excelente atuação.

Foto: Mariana Caldas
Houve momentos, por exemplo, em que Moura nem precisou abrir a boca. Bastou estender as mãos para ou dirigir um olhar emocionado que a plateia cantou sozinha. Foi assim em "Quase Sem Querer", "Eu Sei", "Índios", "Há Tempos", "Pais e Filhos" e "Será?", entre outras.

Outro truque usado pelo ator foi lembrar, em duas oportunidades, que aquela "poderia" ser a última vez que Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá tocariam canções da Legião, como forma de aumentar a carga emocional da noite.

A apresentação começou com um dos maiores sucessos da Legião, "Tempo Perdido". Durante toda a música, foi praticamente impossível ouvir a voz de Moura, tamanha era a vontade que o público cantava junto.

Nas duas canções seguintes, "Fábrica" e "Daniel na Cova dos Leões", o ator permaneceu inaudível. Mas a culpa, nesse caso, foi da péssima qualidade de som do Espaço das Américas.

Foi só em "Andrea Doria" que a voz de Moura apareceu. Primeiro, na conversa com o público, em que ele revelou ser essa a sua canção preferida da Legião. Depois, quando começou a cantar.

Aí foi possível perceber que, apesar de não tentar imitar Renato Russo, o ator copiava alguns de seus trejeitos vocais. Pior: na música seguinte, "Quase Sem Querer", ele imitou os característicos passos de dança do cantor.
Foto: Mariana Caldas
Além disso, as versões tocadas eram reverentes demais às originais - com exceção de uma "Geração Coca-Cola" em ritmo de blues, cantada por Dado Villa-Lobos, não houve maiores ousadias nos arranjos.

Nada disso, no entanto, incomodou o público. Pelo contrário: quando a apresentação terminou, após dois bis, a plateia quis mais e pediu "Faroeste Caboclo" em coro. Mas o baterista Marcelo Bonfá respondeu com um "até amanhã".

A apresentação ainda teve participações especiais de Andy Gill, guitarrista do Gang of Four. Com ele, a banda tocou "Damaged Goods" (do Gang of Four), com Dado Villa-Lobos no vocal, e "Ainda É Cedo". Essas duas músicas ainda tiveram a presença de Bi Ribeiro, do Paralamas do Sucesso, no baixo.

Antes, Fernando Catatau, do Cidadão Instigado, havia cantado e tocado guitarra em "Andrea Doria". Clayton Martin, também do Cidadão Instigado, tocou gaita em "Geração Coca-Cola".

Veja abaixo o repertório do show:

"Tempo Perdido"
"Fábrica"
"Daniel na Cova dos Leões"
"Andrea Doria"
"Quase Sem Querer"
"Eu Sei"
"Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto"
"A Via Láctea"
"Esperando por Mim"
"Índios"
"Monte Castelo"
"Teatro dos Vampiros"
"Geração Coca-Cola"
"Damaged Goods"
"Ainda É Cedo"
"Baader-Meinhof Blues"
"Sereníssima"
"Se Fiquei Esperando o Meu Amor Passar"
"Há Tempos"
"1965 (Duas Tribos)"
"Perfeição"

Bis 1
"Teorema"
"Antes das Seis"
"Giz"
"Pais e Filhos"

Bis 2
"Será?"

Tributo à Legião Urbana emociona milhares de fãs em SP

Daniel Vaughan Via R7

Wagner Moura e ex-integrantes do grupo se apresentaram nesta terça


wagner-dado-show
AgNews
Na noite desta terça-feira (29), o ator Wagner Moura cantou hits da Legião Urbana ao lado dos ex-integrantes do grupo, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá. O tributo aconteceu no Espaço das Américas, em São Paulo.

Mesmo com a morte do líder e cantor Renato Russo, em 1996, a Legião Urbana continua fazendo sucesso entre fãs de todas as idades. Uma prova disso, foram os ingressos que se esgotaram rapidamente para esse primeiro dia da homenagem promovida pela MTV Brasil.

Wagner Moura e os “legionários” subiram ao palco, às 22h, tocando um dos grandes hits da banda, Tempo Perdido. Os cerca de sete mil fãs, claro, foram à loucura.

E o êxtase coletivo não parou por aí. O público respondia histericamente a cada acorde de Dado ou alguma menção a Renato Russo. O próprio Wagner disse que essa foi a noite mais emocionante da minha vida dele.

O ator mostrou carisma ao interpretar a obra do grupo, mesmo não tendo a força vocal do falecido compositor. Ele chegou até a dançar com os mesmos trejeitos de Renato Russo, arrancando gritos dos fãs. Ou seja, a performance dele agradou e compensou a falta de voz.

Fernando Catatau, cantor e guitarrista do Cidadão Instigado, participou de Andrea Doria, uma das preferidas de Wagner, como ele mesmo anunciou. 

Dado e Bonfá surpreenderam em bons momentos solo. Primeiro, o baterista tocou e cantou Teatro dos Vampiros. Logo depois, Dado fez uma versão acústica, bem blues, para Geração Coca-Cola.

Outro grande momento aconteceu quando anunciaram as presenças do guitarrista britânico Andy Gill, do Gang of Four, e do baixista Bi Ribeiro, dos Paralamas do Sucesso. Dado disse que estava emocionado, porque o grupo gringo foi uma grande influência para a Legião. Juntos, eles tocaram Damage Goods, do Gang Of Four, e o sucesso Ainda é Cedo (com referências de Love Will Tear Us Apart, do Joy Divison).

O culto à Legião terminou com Pais e Filhos e Será. E mesmo depois de 26 músicas tocadas em cerca de duas horas de show, o público saiu pedindo a extensa Faroeste Caboclo para o bis. O que não aconteceu.

Wagner e Legião Urbana ainda se apresentam pela última vez nesta quarta-feira (30), no mesmo local.

Repertório:

Tempo Perdido
Fábrica
Daniel na Cova dos Leões
Andrea Doria
Quase Sem Querer
Eu Sei
Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto
A Via Láctea
Esperando Por Mim
Índios
Monte Castelo
Teatro dos Vampiros (cantada por Marcelo Bonfá)
Geração Coca-Cola (cantada por Dado)
Damage Goods (Gang Of Four)
Ainda é Cedo
Baader – Meinhof Blues
Sereníssima
Se Fiquei Esperando Meu Amor Passar
Há Tempos
1965 (Duas Tribos)
Perfeição

Bis
Teorema
Antes das Seis
Vamos Fazer Um Filme
Pais e Filhos
Será

Cheio de falhas, tributo à Legião Urbana é salvo por devoção dos fãs

Texto de Lívia Machado via G1

Wagner Moura compensou falta de afinação com suor e performance.
Público saudoso ignorou problemas no som e cantou todas as músicas.

Emocionado, Wager Moura se esforçou para entrar no tom das músicas da Legião Urbana  (Foto: Caio Kenji/G1)
Foto: Caio Kenji / G1
Não fosse pelo público, o show em tributo à Legião Urbana, promovido pela MTV nesta terça-feira (29), no Espaço das Américas, em São Paulo, teria sido um ensaio razoável. A começar pelas inúmeras falhas no som, microfonia e instrumentos desafinados – Dado Villa-Lobos tocou mais de três músicas com a guitarra fora de compasso. Na introdução de “Pais e filhos”, Marcelo Bonfá até pediu “Gente, vamos começar de novo”.

Wagner Moura compensou a baixa qualidade vocal com muito suor, dedicação e performance. Correu pelo palco, chorou, deitou e se jogou no chão, pulou e requebrou. Visivelmente emocionado, incorporou os tremeliques característicos de Renato Russo, mas se apresentou como fã da banda por inúmeras vezes. “É um dos momentos mais incríveis da minha história. Essa banda mudou minha vida”, disse antes de cantar “Andrea Doria”, sua música preferida do repertório da Legião, ao lado de Fernando Catatau.

Apesar do clima de ensaio, o público respondia com entusiasmo ao pedido de feedback de Moura: “Está tudo bem?” Fiel, a plateia cantou todas as músicas – o que ajudou a abafar a voz por vezes embargada do ator – e pareceu sensibilizada com a entrega dos músicos no palco. Quando desceu ao fosso para cantar “Ainda é cedo” ao lado dos fãs, Wagner Moura teve a camiseta rasgada.

Participações

Foram 28 músicas em mais de duas horas de show, transmitido ao vivo pela MTV. Às 22h10 Wagner Moura, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, acompanhados por Rodrigo Favaro (baixo), Caio Costa (teclado e arranjos) e Gabriel Carvalho (violão) abriram a apresentação com “Tempo perdido”, música que foi trilha sonora de dois filmes em que Moura é protagonista – “O homem do futuro” e “VIP”.

No tributo, mostraram ao vivo pela primeira vez duas músicas do álbum “A Tempestade ou o Livro dos dias”, lançado em 1996 – e o último de Renato Russo . Em “Via láctea”, composição que deixa claro o sofrimento e a tristeza do ex-vocalista, já bem doente na época, Dado deitou no chão do palco e tocou olhando para as imagens do céu projetadas no teto.

Em “Geração Coca -Cola”, Dado e Bonfá, sem Wagner, apresentaram uma versão acústica da canção, e contaram com o reforço da gaita do multi-instrumentista Clayton Martin. A homenagem à Legião Urbana ainda teve a participação de um naipe de cordas em "Monte castelo", além de Andy Gill, do grupo Gang of Four, com Bi Ribeiro na dobradinha “Damaged Goods” e “Ainda é cedo”. Dado apresentou o convidado internacional como o responsável pela sua carreira como músico. “Ele foi a grande inspiração para que eu me tornasse um guitarrista.”

Gill também não poupou os afagos: “É uma honra estar aqui. Eu fazia música a mais de 10 mil quilômetros de distância e não tinha ideia que minhas canções chegavam ao Brasil. Quando descobri a Legião Urbana, senti sintonia”.

A apresentação foi encerrada com “Será”, música que o público já tinha cobrado antes de primeiro bis. Chorando, Dado, Wagner e Bonfá deixaram o palco com a plateia clamando por “Faroeste Caboclo”.

Wagner Moura deu o recado inúmeras vezes durante a apresentação: “Essa é talvez a última vez que vocês vão ver o Dado e o Bonfá cantarem juntos esse repertorio.” O segundo show do tributo acontece nesta quarta-feira (30), às22h, no Espaço das Américas, em São Paulo.

Conceito de show para fãs é levado ao extremo em performance dos integrantes do Legião Urbana, em SP

Texto de Stella Rodrigues via Rolling Stone

A voz de Wagner Moura decepcionou e as falhas foram várias, mas a força do repertório do Legião e a devoção dos fãs soaram mais alto no show-tributo realizado pela MTV nesta terça, 29, no Espaço das Américas.



Seria muito fácil comparar o Legião Urbana com um culto, idolatrado por um séquito cego de fiéis que cantam os hinos de sua religião com fervor. Seria fácil também comparar Renato Russo, ainda um dos músicos mais importantes que o Brasil já teve, a uma espécie de entidade superior que rege e guia todo esse culto. Mas a verdade é que a metáfora, mais do que comum ao se falar da banda, se perde completamente após o que se viu na noite desta terça, 29, no Espaço das Américas, em São Paulo. Isso porque apesar de toda a onda de protestos em relação a esta homenagem feita aos 30 anos e carreira da banda, projeto da MTV que contou com o ator Wagner Moura no papel de vocalista, as sete mil pessoas que estiveram no local receberam tão de peito aberto as versões tocadas e cantadas que fica difícil acusar os fãs de fanatismo maluco, já que um religioso purista jamais aceitaria ouvir o som abafado, microfonia e a voz sofrível e desafinada de Moura associadoa aos seus cantos sagrados.

Moura ganha todos os pontos possíveis por em momento nenhum ter se proposto a imitar ou querer soar como Renato, morto em 1996, de voz e personalidade inconfundíveis. A postura do ator no palco é de um fã da banda (que ele sempre foi) que teve sorte de ser escolhido para subir ao palco com os músicos remanescentes, o guitarrista Dado Villa-Lobos e o baterista Marcelo Bonfá, para fazer esse tributo. Como um garoto feliz e apaixonado, movido pelo sentimento de êxtase, ele pulou, sorriu, correu, dançou (bem, talvez aqueles passos desengonçados sejam uma ampliação do conceito de dança) e cantou a maior parte do repertório de 26 músicas do show de cerca de 1h15.

Tudo que a MTV precisou para montar esse tributo foi da força do nome Legião, palavra que dentre os seus sentidos militares pode querer dizer “uma unidade de milícia comandada por um coronel”, dando um toque extra de ironia para o que aconteceu lá dentro com Wagner Moura. Contanto que Dado, Bonfá e as músicas preferidas estivessem lá, estavam a postos os pré-requisitos para essa exibição ao vivo e gravação de DVD desse show. Eles estavam. E de quebra, havia um ator reconhecido internacionalmente e que há 20 anos tem a própria banda de rock, chamada Sua Mãe.

O resultado foi que o público estava completamente entregue. O som embolado da casa e a falta de projeção vocal de Moura ajudaram, mas a verdade é que muitas vezes o som das caixas sumia diante da força do coro que entoou quase todas as faixas com a intensidade de quem sabe o quão preciosa é a chance de ver aquilo ao vivo (especula-se que pela última vez) e compartilhar as catarses que as elogiadas letras de Russo, cheias de antagonismos contrapostos, proporcionam até hoje.

Bonfá, Dado, Moura e os músicos Rodrigo Favaro (baixo), Caio Costa Silva (teclado) e Gabriel Carvalho (violão) começaram a performance com “Tempo Perdido”, “Fábrica”, “Daniel na Cova dos Leões” e “Andrea Doria”, todas muito cantadas. Esta última, segundo Moura, é a favorita dele e do convidado que ele chamou ao palco para tocar durante a execução da faixa, o guitarrista Fernando Catatau. “Acho que essa é a noite mais emocionante da minha vida. Passei a semana toda pensando que tinha que fazer essa ser uma noite inesquecível para mim e para quem estivesse aqui”, disse ainda.

O setlist também trouxe “Eu Sei”, “Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto”, duas faixas que o Legião nunca tocou ao vivo, “A Via Láctea” e “Esperando Por Mim”, ambas do disco A Tempestade ou O Livro dos Dias. “Essas músicas são de uma fase quando Renato já não estava bem, deve ser difícil para o Bonfá e o Dado tocá-las, queria agradecê-los por fazer isso”, disse o frontman da noite. “Índios” e “Monte Castelo” foram seguidas por Marcelo Bonfá fazendo muito esforço ao microfone em “Teatro dos Vampiros” e uma versão acústica meio blues de “Geração Coca Cola”, com participação de Clayton Martin (do Cidadão Instigado).

Wagner Moura cedeu seu posto, então, a Andy Gill, do Gang of Four, banda que influenciou muito o Legião, segundo os próprios integrantes, e Bi Ribeiro, dos Paralamas do Sucesso. Juntos, eles executaram “Damaged Goods”, da banda internacional. Antes do bis, o público ainda se deliciou com “Ainda é Cedo”, em uma versão emendada com um trecho de “Love Will Tear Us Apart”, do Joy Divison, e "Perfeição" somada à "Lithium", do Nirvana.

Antes do generoso bis, um coro cinematográfico de “Será” deu todos os argumentos necessários para mostrar que sim, apesar de percalços, a noite toda estava valendo a pena. A volta de Wagner foi com “Teorema”. Ele aproveitou o carinho recebido para se jogar no público e retornou ao palco com a camiseta toda rasgada. “Antes das Seis”, “Giz”, uma celebradíssima “Pais e Filhos” (com direito a trecho de “Stand By Me”) e a tão aguardada “Será” ainda fizeram parte do repertório, antes da apresentação acabar.

No fim das contas, fica valendo a máxima de que qualquer homenagem ao grupo, com toda sua importância para a história da música, é válida. Os fãs puderam sair de alma lavada, lembraram das sensações que cada faixa trouxe, em diferentes momentos da vida. E é possível até que o objetivo de apresentar Legião Urbana para novas gerações tenha sido cumprido. Trinta anos depois, a banda que tanta gente ama amar e tantos outros amam odiar mostrou que ainda tem força para comover, mesmo que Russo faça tanta falta.

O show MTV Ao Vivo – Tributo à Legião Urbana tem mais uma edição, também no Espaço das Américas, às 22h desta quarta, 30. Novamente, será um evento com ingressos à venda (R$ 200), mas repleto de convidados e com boa parte da pista tomada pela área VIP, de onde os artistas assistem à apresentação.